sábado, 14 de janeiro de 2012

Homens II

Em disputas com os governantes das terras de Luzitania, eles buscaram novos pontos de comercio além das grandes ilhas, a Esmeralda e a dos muros de pedras...
Na primeira não haviam riquezes sufucientes e as pessoas eram tão serenas  que não sentiram-se impelidos a oferecer seu comercio por lá, na segunda embora as pessoas com que fizessem contatos, as tribos fossem tranquilas, encontraram um sentimento que ainda não conheciam em suas vidas o acolhimento familiar.
Foram convidados a participar de festejos, a principio eles pensaram que fossem como as antigas festas pagãs  na cultura dos velhos imperio, ou como as que os homens do mar de onde Geof descendia.
Mas era uma colheita farta, com frutos e caça a vontade e todos se abraçando oferecendo os frutos da natureza à natureza e aproveitando para tocar, os visitantes não com desejo, ou apelos que els imaginavam ,mas com um sentimento que nunca experimentaram, com gentileza, olhando nos olhos e os acariciando como se fosses crianças, principalmente aquelas jovens que ofereceram sua casa para que eles se acomodassem.
Em parte Geoff entendi isto como possivel, sua cultura dava a mesma liberdade às mulheres, mas a docilidade destas o deixou intrigado e como foram diretas com eles.
Ainda nos dias do Festival elas lhes disseram que estavam sendo aguardados por elas, seu destino seria unirem-se ,mas que antes deveriam ser ensinados pelos velhos druidas e então se soubessem como ser como eles, se deixassem o mal de seu coração fora da aldeia, se abandonassem sua vida errante, então...
Teriam seu amor, seriam uma família, teriam filhos e veriam os longos dias em paz e perfeita harmonia.
Como nunca souberam o que isto era e há muito tinham um ao outro apenas e isto já os desgastava muito, pensaram ser por algum tempo possivel abandonarem a sua vida, estavam de fato em perigo,fugindo dos homens que desejavam mais do que eles ofereciam e os obrigariam a escravizar aquelas pessoas e isto estava fora de cogitação, ainda que párias, lhes restava alguma honra...
Olhando as jovens como elas os olharam nos olhos lentamente eles as despiram com os olhos antes de dizerem sim e quyizeram experimentar... Não era assim disseram elas, entendiam que as mulheres do mar dispensavam os ritos, mas nelas a Natureza é uma mãe serena e como ela o tempo deve ser seguido entre o preparo da terra seu plantio e o frutificar... Era tempo de arar os corações de ambos e o Velho homem que deveria iniciar o proposito, já que seus pais haviam voltado para a Natureza em pouco tempo, doença de outros que lá estiveram e que ofereceram tratamento longe de sua vila...
Bons governantes entederam que é preciso oferecer gentileza e respeito, se foram em paz, as jovens sabiam , seus olhos diziam coisas alem de onde estavam, mas se eles soubessem, talvez não tivessem forças para iniciar suas mudanças.
Elas sabiam o que era preciso para que fossem libertados e o que estava por vir, sempre souberam...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Os quatro...Os homens I

Se conheceram em uma prisão, não sabiam se viveriam e aos poucos foram se tornando solidários, entre a solidão e ausencia de companheiros e o sofrimento de ver aos poucos que ninguem pagaria por sua liberdade , fez com que o instinto daquels homens os aproximasse, oras, juntos eles poderiam se defencer, separados, sabia que tinham poucas chances de sobreviver.
O destino de suas vidas , imaginavam eram soldados, comerciantes de vidas e agora as deles deviam valer alguma coisa, foram poupados de castigos mais pesados, estavam sendo alimentados e principalmente estavam juntos, não entediam o proposito, mas decidiram aproveitar a ocasião.
Contando estórias, as mesmas que contariam em fogueiras, se estivessem lado a lado em alguma batalham ou em viagem nas noites escuras dos navios...
Adan contou que era de família nobre da região, estava por que fora despedir-se ou melhor desobrigar-se de qualquer lembrança familiar... Ao perceber-se adulto não seguiria os contumes atrasados de seu povo, ou melhor segui-los seria o mesmo que escrevizar-se, e de escrtavos a história daquele povo estava cheia.Ele jovem com gosto pela luta, jogo, mulheres e tudo que contradizia a religião de seus pais preferui seguir com caravanas de comerciantes, depois a sua propria, mas o estgma de seu povo o perseguia, preferiu seguir com o comercio de homens, apatrida, sem moral, não se importava, se o pagamento fosse agradavel.
Mas fora localizado, precisava deixar documentado seu desinteresse e ao mesmo tempo casar suas familiares com homens de bem, o ataque agora não sabia onde estariam ,mas não se importava, exceto pelo belo xale que fora de sua mãe, nada mesmo importava naquele lugar... Ou melhor a penas sua vida importava.
Sua mãe era de outra região e ele contava que o supusessem como ela, em pouco tempo estaria no conselho com os governantes ele sabia suas regras, habitos e detalhes da religião, sua pele queimada, seus olhos escuros, como os de sua mãe...Tivera em sua juventude servos que o ensinaram, muitas coisas, ficar invisisvel, deixar as serpentes atordoadas, domar os camelos, agora era só deixa-los achar que era um servo...
Geoffrey era um guerreiros desde a infancia, fora treinado em sua tribo para atacar e proteger e ainda saquear os perdedores, mas respeitar-lhes a alma que vionha com o sangue de seus corações. Sua primeira batalha aos seis anos foi ainda nas pernas de sua mãe e ela lutando bravamente o ensinava como entender a logica daqueles homens que os chamavam de barbaros. Eles imundos, eles que escravisavam seus proprios homens e nunca velavam pelos Deuses da guerra.
Tolos como podiam olhar para um mundo e achar que seriam seus unicos donos, como saberiam que eram melhores, tolos, suas obras de arte em pedra foram destruidas como cascalho do mar pisoteado por grandes alces. eles usavam a metalurgia desde o inicio, suas armas eram para a luta corpo a corpo e seus ataques destemidos...
Faziam ora ou outra escravos ,mas que se pudessem pagarem-se  um dia voltariam para sua terras, quase sempre ficavam, a liberdade dada a todos  a igualdade entre todos o respeito aos guardiões das tradiçoes e a simplicidade delas, fascinavam os que foram abrigados pelo grupo que fora chamado de horda, barbaros, sim eles eram , mas que  fossem livres.
Assim se olharam, se falaram e combinaram que se fosse para onde fossem seriam parceiros até a morte.
Não houve tempo, foram salvos pela tribo de Geoffrey, ou melhor por homens que buscavam novos escravos e ao reconhecerem um dos seus e saberam que ele tinha um companheiro de corpo ali apressaram em abraçar o novo membro da falange.
Salvos no conselho da tribo deixaram que os mais sabios os inquirissem e respondendo as perguntas foram avisados que ao se separarem seria o fim para ambos, desde o tempo do sacrificio fisico toirnaram -se irmãos e trairem -se se houvesse este tempo e considerando que ambos foram degenerados moralmente antes do resgate, traria para seus descendnetes a sdesgraças que eles proprios haviam causado.
Não os quiseram na tribo, deveriam seguir seu destino, receberam peles, joias e barco para que fossem comerciar com a Luzitania, de lá para a grande ilha.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Owen

Foi como se ouvisse um chamado, como foi quando decidiu ir para uma escola de tradições antigas contrariando seu pai que o desejava cuidando como pajem do mandatário designado pelo novo rei.
Seu pai ainda que contrariado aceitou seguir uma tradição, mas ela não se cumpriria pois ele mesmo se encarregou de traí-la.
Embora o amasse e compreendesse suas razões ainda doia muito em seu coração entender todas as artimanhas que o pai usou para garantir-lhe  poder, uma distinção que agora sim era proteção,mas sua honra bem preferia ser como qualquer outro da aldeia, naquelas terras...
Como desejava ser um simples servo e não o encarregado do castelo e da guarda dos bens, segurança da aldeia; era como um segundo homem do rei abaixo apenas do senhor de Blackwood.
Seu pai fora por toda a vida um homem de guerras  acostumado a subjugar populações quando não as dizimava para depois melhor utilizar de sua força de trabalho, seu ganho a escravização de outros homens. Para ele foi natural trair os que lhe esconderam quando foi conveniente e foram suas relaçoes com os senhores de guerra que trouxeram até aquela longinqua terra o pai do senhor Blackwwod, com quem negociou as garantias para ele e seus familiares, enquanto Owen estava ainda na escola.
É certo que perder Lyn a quem amou desesperadamente, pelo que ele achava ser tolice de ignorantes, corrompeu seu coração e fez ver a todos como um pouco culpados pela sua perda, ele sempre viu nos olhos de seu pai o desespero da solidão, a dor de ver a família de Adan com mais filhos e alegremesmo depois da morte de Annja , como seguiram normalmente com a vida, tudo lhe fez crer que aquilo, aquela forma de crença tão pouco apegada aos valores que ele considerava, precisava acabar.
O contrato; ele Owen seria o dono das terras adquiridas naquele  contrato e guardião das terras do rei e de seu governante, o chefe dos guardas e ainda na idade correta desposaria a senhora de Blackwood, a criança que ao ver o jovem em sua carroça se encantara por ele, o velho Geoffrey ao perceber isto viu a oportunidade de afastar o filho das tradições que ele proprio considerava vexatórias.
Quando voltou, pronto para organizar sua união na primavera com sua prima, irmã e companheira de estudos Roslin , viu tudo desmoronar nas palavras de seu pai, palavras empenhadas e que garantiriam a liberdade do povo para que seguisse com suas tradições, ao preço, enorme preço de sua felicidade.
O que era um bem para seu pai tornou-se a sua prisão.
Naquela noite ele deixou sua casa e buscou apoio em seu mentor o marido de sua tia o senhor Adan, que diferente de seu pai era todo um guardião das tradições, embora seus negocios, o comercio com os mandatários e governantes, ainda o mantivessem bastante ligado à antigos hábitos e valores que não convinham a tradição da Natureza.
Como tudo isto passou tão rápido em sua cabeça...
O chamado, talvez de seu coração o levou até ao velho caravalho, e para sua alegria já ao longe percebeu que a jovem recostada na velha árvore era sua amada. Temia por sua sorte e cuidava dela qual de joia preciosa , que não se pode tocar...
Diversas vezes ele se negara a te-la tão proxima, mas agora que ela dormia tão doce e fragil ele seria seu guardião e seu lábios tocariam sua pele, e ele a envolveria no todo amor de seu coração... Ainda que não a tocasse o que aprendera na escola, os grandes amigos invisiveis se encarregariam para que o terreno dos sonhos se tornassem realidade e eles poderiam expressarem-se em amor.
Tão simples e tão profundo, ela acordou assustada, mas por seu olhar e sorriso, também estivera no lugar perfeito, com ele...

Roslin...

Agora ela podia ficar mais tranquila, longe podia avistar aquele garoto rebelde, seu irmão estava com seus companheiros se encaminhando para os estábulos, ao menos isto não lhe fora tirado e devia muito a Owen por isto. Estarem abrigados e protegidos, embora sua condição agora não fosse a de sempre era o bastante, ainda possuiam sua liberdade e, sabia dentro de seu coração o quanto isto custara ao seu amor...
O frio que cortava sua alma e fazia com que se agarrasse ainda mais que pela saudade àquela xale que foi de sua mãe e seu pai nunca mais abandonou até deixar na cadeira onde escreveu suas ultimas palavras, sua despedida, seu pequeno testamento...
Ela deveria não mais desejar estar naquele lugar, mas a força das tradiçoes antigas, os encontros felizes, e mesmo a possibilidade pequena de encontrar-se para trocar palavras com seu amado companheiro, agora tão distante, a levavam até ao mar e ao carvalho onde agora se sentara para descansar...
Olhar por tanto tempo para além das aguas deixaram-na exausta e ao mesmo tempo mais conhecedora de algo que estava além de sua compreenção física.
Aos poucos se encontrara com as formas que a escola onde fora criada lhe ensinara a procurar quando em grande angustia...
Eles vieram e ali mesmo lhe disseram coisas que embora soubesse, com todos os choques pelos quais vinha passando, esquecera.
Seu pai e o de Owen embora houvessem se casado com suas mães, não eram de sua terra e nem tiveram origem ligada aos dons da natureza, foram guerreiros, seu pai por escolha feita durante as lutas com a vida e o velho Geoffrey, sua família servia a clâs e grupos de poderosos por todo o continente mesmo antes de as novas classes se formarem.
Seu pai joven quando jovem fora rico em sua terra, mas as exclusões que sua raça sofrera desde que sabe-se sua história o fizeram renegar suas vinhas e ir ao encontro do comercio, da aventura...
Serviu a ricos comerciantes e quando pode ganhar com mercadorias mais rentaveis que objetos e colheitas, dedicou-se inteiramente à captura e comercio de servos, homens mulheres que por um motivo ou outro eram capturados, e negociados, ou deixavam-se negociar enquanto despojados de seus valores, ou por dividas contraidas por seus conjujes ou pais. Estranho  destino pensou, estavam ela e seu irmão nesta dura condição e so podia agradecer que o senhor, ou pelo menos por enquanto o guardião deles para o senhor daquele lugar era o jovem que com ela cresceu, fora estudar e deveria um dia ser seu companheiro...As coisas todas, os costumes mudaram tanto, mas algo em seu coração lhe diz que ainda estarão juntos...
Como o olhar calmo que a acordou, ou nunca estivera realmente dormindo, pois ao perceber sua presença um sorriso leve se fez claro na face e recebeu um leve roças de lábios em sua fronte.Ou fora um sonho?
Owen ali parado velando seu sono...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Serácantaroluar...


Nesta foto, ainda encoberta a Lua desfila no céu...
Eu que não sei como, vivo esperando sua luz  que me atraverssa e trama em mim mil coisas que não entendo...
Mulher que muda conforme a lua sou eu, uma delas, que pudesse viver a olha-la todas as cheias iria para um lugar para cantá-la...
Muitos falam que a adoram, não sei se chego a tanto mas é notavel sua influencia em meu humor em meus desejos...
Entre estar só por que não encontro parcerias que me façam de sua vida ou vice versa, fico a esperar uma alma que tenha os desejos de cantar esta esfera atraente e forte que me desnatura a pureza enquanto pura brancura atravessa o negror azul do céu noturno...
Cor azul da noite brilham estrelas aos olhos que veem além das marcas no céu os  passos dos planetas...
Acredito em lendas, estórias de civilizações e lembro de noites que minha alma ja presenciou, com cartas diferentes das que vejo do meu quarto...
Minha alma antiga sonha e...
Que ser, será poder sonhar, comigo vir, cantar a Lua e amar o canto que sai de cada um quando ela olha o mundo de vida que provoca em nós??

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Mudanças...

Gosto de experimentar, se estou aqui agora é em parte por não ter medo de me lançar no que meu coração pede,rsrsrs puxa deveria dar um fim a este orgão!
Não,  não é assim; em mim o sentimento sempre foi a maior experiencia, tudo de forma intensa e por isto mesmo algumas vezes levei tempo a me recuperar, carrego marcas, quem não as tem não viveu diz o sábio Poetinha...
E de mais uma , como ela está refletindo hoje em mim quero falar...
Sempre vivi o amor como um pisciano, pelo prazer de amar, não foram entregas físicas muitas vezes, mas tomaram de mim tempo e vida , ganhei relações solidas e algumas reticencias,adjetivos(? )maluca, perturbada, sem noção...
Nunca me importo pelo que dizem de mim, sofro as vezes ,mas sei quem sou, conheço minha indole e carater e sou feliz por ser quem sou, embora erre muito , como todo homem nesta face do planeta azul.
Procrastinar é algo que inverte as minhas habilidades, me faz dispersiva e temerosa, por vezes o tempo foi gasto em tantas teorias que quando inicio a pratica ou o tempo passou ou a vontade se foi e, como esperado deixo muitas coisas sem terminar pelo caminho...Encontros, amores, desejos, prazeres!
Faço pouco em vista do que minha mente articula, comento, escrevo, informo, espalho ideias, as tenho a todo instante parece que tem uma redação na minha cabeça, mas cade a antena pra captar este abstrato e transformar em concreto em vida...
Queria ser ágil, clara em minhas ações; não me perder nos prolixismos, atualmente minha vida pede em doses ilogicamante iguais pressa e calma...
Outro dia ouvi que alguem poderia mudar, que queria mudar, ter familia, mudar a cidade ficar em paz, tranquilo  em casa.Puxa queria ter sentido esta vontade antes, não ao ouvir dizer aquilo com tanta empolgação...
Concordo, como eu disse que pra mudar é preciso mudanças, ando percebendo movimentos, fico feliz em meu coração por percebe-los em alguem tão querido...
Voltando a mim, que movimento me fez esta conversa, que palavras que bateram tão fundo que chegou a doer?
Mas eu não quero sentir dor e deixo lá...
Eu resolvo que está tudo bem e que mudar será atravessar um mar estranho de gente em uma excursão ao que meus pés depois de tantas horas diriam,'inferno de dante"...
Não a música, é da melhor qualidade, gente bonita, nada de funkpagoderuimsertanejosemqualidade, o que é perfeito as tribos muito delimitadas e enfim o clima...
Antes de sair de casa e olha que eu acredito em sincronicidades, postei um texto que dizia sobre o homem e a forma que ele encara o seu mundo e como lida com o sexualidade nele, pertinente, claro...
Meu estado atual? Laboratório deste texto e feliz; pensando em minhas escolhas onde me levam, percebendo onde posso mudar, desejando que ainda haja para mim um tempo para coisas que nunca consegui dizer que queria realmente e graças a uma pessoinha "tão incerta" tudo fez um sinal... quero sim família diferente da que eu tive, ou em parte, quero companhia pra envelhecer, quero mais, quero gente por perto, gente que crie, que se importe, que promova, gente que eu sou e que me perco quando deixo de ser  para agradar o mundo...Já me perdi tanto e nem agradei tantos assim,rsrsrsrs!!!! Não, não estou dizendo das ditas crises dos 40...
Ontem ela deu sinais claros, minha idade, perguntaram sobre minha sobrinha( amiga,rsrsrs riso nervoso)
Não me incomodo sou feliz com ela, mas onde leva este mundo onde na conversa do fim de noite o que importa é onde vamos nos jantar, sempre olhando para as melhores carnes reciprocamente e deixa-se de lado o olhar mais tranquilo da gentileza, do conhecer o outro...
É certo que meu mundo não é mais este , não culpo quem se alimenta dele e nele faz pouco tempo eu também me alimentava ; demorei a perceber o tamanho das indigestões, contudo adoro o prazer da comida e por isto nem me culpo ou estou sendo juiza de ninguem.
O fato é que eu ficaria horas conversando sim, com o amigo que respondeu recado enquanto eu estava lá, agente estava tão perto...Eu teria dito coisas engraçadas e ele também, teriamos traçado nossos momentos, gosto disto e não seria problemas em  ter a minha idade ou não querer ser mais uma numa turba com fome de sexo  até aos  poros...Talvez eu conseguisse entender um pouco de porque agora isto acontece tão tranquilamente, amanheci em paz tentei resolver questões práticas, arrumar a casa comer, mas o tempo todo escrever era o rumo certo...
Agora estou aqui falando de mim, sem saber que olhos lerão, alem de quem promoveu esta ruptura em minha certezas,rsrsrs...
Em ter vontade de pedir pra aprender, mais certo dizer entender,  seu mister, fiz escolhas profissionais e pessoais voltadas pra coisas que hoje não me são prazerosas, ao contrário, embora eu seja boa no que faço , responsavel, comprometida, estou sem trabalho, dentro de mim ,me alegra  mais ser estagiária de algo que nem sei o que será do que procurar um trabalho necessário de pelo menos 2mil reais...Já ganhei muito mais, hoje minhas necessidades estão no conforto , meu conforto, não no superfluo, mas sempre arte na vida é um bem necessário!
A nova escolha é prazerosa ,mas começar de novo, tem seus ajustes e eu tenho marcas fisicas, em alguns meios a idade se torna doença, preconceito...
As vezes a gente não consegue mudar o mundo precisa se adaptar, ir com calma, plantar  cuidar, os frutos que os ceus nos sejam de bençãos e nossos filhos verão... ou os seus meu amigo, que desejo sejam tão especiais quanto voce é... Cuide-se muito, escolha uma boa terra!
Pense bem, se voce foi capaz de em poucos versos, tempos, encontros... mas como disse,  talvez muitas vidas, dar este tranco na sua amiga velhinha aqui!
É certo que voce tem muito o que fazer e não importa o rumo que tome ou o tempo que precise se dar, voce fará, gente determinada tem algo que eu não sei dizer, mas por que sinto enorme falta em mim ,sinto ao primeiro contato... O menino da cachoeira, tenha calma, respeite-se...
Que o abraço apertado que agora vai... diga de coisas que os grandes amigos dizem, coisas que embora não saiba direito como é o que quiz dizer aqui...
Não se esqueça, vá ver nos manuais se não conhece... Peixes são seres estranhissimos, sem noção, mas o que sentem são todo coração, e veja bem eu amigo, se eu não tivesse um trouro teimoso e empacado em meu ascendente naõ saberia como te dizer que por uma amizade sincera eu faço esforços enormes, mudo minhas retas e fico quiieta so pelo prazer de saber ter voce por perto... Mas execeto pro peixes que como o Pink não percebe as armações do Cerebro e repete sempre na confiança total, eu alimento o peixes... O touro sabe que se perturbar demais assim como ser perturbado causa boas cabeçadas, e feridas... Vou pra casinha e prometo não soltar pelos,rsrsrsrs!!!
Desculpe as metáforas, não sei pensar/escrever sem elas....
Pra dizer que minha casa será feliz se deixares que ela te receba!...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Estórias sob o carvalho, ou entre o mar e os paredões

Eles se reuniram tantas vezes naquele lugar, parecia que nada mudara a Lua clara iluminando tudo ao redor, se não fosse a ausencia da fogueira...
Os dois casais tinham muito o que fazer naquela noite, juntos precisavam envolver nas melhores vibrações seus entes queridos, tão caros de tantos caminhos trilhados.
Agora que estavam em outro ambiente e finalmente se reencontraram poderiam ajudar aos seus filhos frente as dificuldades que se abatia em cada novo amanhecer na vida daqueles jovens...
Em parte a sede de poder, o desejo por segurança afastou os homens que deveriam ser guardiões da cultura que abraçaram e os tornou aquilo que foram em sua juventude, comercinates não de vidas agora ,mas de valores, os mesmos valores que agora separavam e compravam seus filhos...
As irmãs os entendiam , como sempre deixaram claro que sabiam dos eventos que agora aconteciam, sabiam pois conheciam desde muito jovens ainda o outro lado, os seres claros e calmos que as guiavam pela floresta, que mostravam ervas, que diziam qual animal serviria para a caça. Foram criadas para serem guardiãs e eles seus consortes, embora não fossem nativos, por elas foram escolhidos exatamente por sua coragem e esforço em transformarem-se e por iniciativas que infelizmente foram rompidas e culminaram em toda esta dor pela qual passaram e ainda passam seus filhos.
Mas agora Angus, o velho estava ali e precisavam de muito tato para se mostrarem aos seus olhos cegos.
Annja e Lyn foram as primeira a se aproximar e sussurrando o nome delas não foi preciso de mais nada, o velho pos -se de pé sob a árvore e olhando para o centro do circulo perguntou se poderia entrar e participar da roda de soluções.
Os homens agradecidos ficaram , pois suas habilidades sempre foram medidas em coragem, aquele velho que criara as jovens quando seus pais se foram, adoecidos pelas doenças dos que não acreditavam em suas dietas e os obrigaram a ser tratados pelo "medicos" formados nas escolas dos mosteiros alem dos paredões, nas rotas dos cristãos. Não era coerente, mas eles eram os governantes da cidade, deveriam tratar com respeito aqueles que os consideravam barbaros, exatamente para entederem que não eram...
Apenas seus Deuses eram outros...
Foram eles que trouxeram os cristão até ali, dois fugitivos, dois soldados pagos para todas as lutas que se dispuseram e finalmente acolhidos por aquele povo que cuidava de suas sementes, que olhava para o tempo e adorava as árvores e os animais...
Acolhidos se acalmaram, não podiam andar armados se não fossem caçar, não era necessário, tudo no mundo é irmão, basta evitar-se provocar o irmão se não quiser merecer sua ira, justa por sinal...
E aos poucos apaziguaram seus corações, perceberam que todos os mortos e escravos que fizeram fora ilusão, que a vida os encaminhava e a cada escolha eles chegavam mais proximos da mudança que se percebia em seus corações...
A proximidade das pessoas tão suaves, a simplicidade e o amor declarado das jovens, que sem menor pudor os convidaram para serem seus parceiros depois das noites de festas, Sim pagãs, mas com o sentido de tornar todos irmãos, sem os direitos declarados e a eles tão comuns de propriedade...
O que todos plantaram por todos será colhido e finalmente as mães reconhecem seus filhos por isso são as responsaveis pelas famílias e os homens pelas tradições.
Quantas recordações em frações tão pequenas de tempo, nem segundos seriam... Agora tinham uma visão tão clara de tudo...
Deveriam ser os guardiões para que os maus não se atressem a invadir aquele santuário, ficariam ali pelo tempo dos acontecimentos que estão por vir, se puderem deverão evitar que as perdas sejam deveras dolorosas, mas estão prontos a amparar seus filhos e os amigos tão queridos no que pode acontecer e escapa a vontade deles. Cada um dos homens daquela colonia tinha seu modo de entender a vida e agora sem um guia forte como Adan, ele mesmo que deveria ter sido um dos guardiões, se entregando ao destino em desespero e o joven Christen seu filho tão arrogante  e irritado com sua atual condição, boas coisas não se encaminhavam...
De seu filho Geoffrey se orgulhava, tão diferente de si, embora sua condição, a que ele comprou a despeito de renegar a todos, o protegia ele se esforçava mesmo em protejer a joven Roslin e Chriten como irmãos, foram criados juntos, pela tia e depois foi companheiro de Roslin nas escolas de artes da terra , se tudo fosse como deveria ter sido seriam eles os novos Pai e Mãe de todos...
Mas aqui começa a estória...